O Acesso aos serviços odontológicos é de extrema importância, necessita ser investigado para que se possa monitorar a Política Nacional de Saúde Bucal, avaliando se a mesma está conseguindo reduzir as iniquidades no acesso a estes serviços. Considerando o estudo preliminar realizado por Rocha (2009) que avaliou o acesso efetivo aos serviços odontológicos em áreas cobertas pela ESF, na cidade de Campina Grande – PB, pretende-se neste artigo apresentar uma nova avaliação dos fatores sócio-bio-demográficos associados ao acesso aos serviços odontológicos passados 5 (cinco) anos do estudo linha de base. Tratou-se de um estudo quantitativo, analítico, com desenho transversal e de base populacional. Foram testadas as associações, utilizando o qui quadrado de Pearson (x²). Esta pesquisa foi submetida à análise do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) sob o CAAE: 20260313.1.0000.5187. Passados 5 anos do estudo linha de base, os fatores associados ao acesso aos serviços odontológicos em CG, foram: distrito sanitário, idade, estado marital, renda do respondente e familiar, escolaridade, autopercepção de saúde bucal e dor de dente nos últimos seis meses. Em relação à renda do respondente e escolaridade, foi visto que, quanto maior (renda e escolaridade), maior o acesso amplo aos serviços (69% 3 salários ou mais e 72,5% - Universitários ou Pós-Graduação, respectivamente). Os resultados obtidos com a pesquisa permitem inferir que os fatores associados ao acesso aos serviços odontológicos nas áreas cobertas pela ESF após 5 anos de estudo linha de base demonstram que ainda não se tem alcançado o princípio da equidade, ou seja, não se tem conseguido reduzir as iniquidades no acesso a estes serviços.