O modelo de assistência da ESF constitui um desafio para o enfermeiro que, como líder, deve coordenar toda a equipe no desenvolvimento satisfatório das ações de saúde, assim como, levar em consideração o seu envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais relevantes para o processo de assistência na atenção básica. Nesse sentido, o acolhimento e vínculo são ferramentas potenciais que merecem destaque na construção do cuidado. Objetiva-se relatar a experiência de duas acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, referente ao período do Estágio Curricular Supervisionado I, em Enfermagem, na Estratégia Saúde da Família (ESF). O estágio supervisionado I trata-se de um estágio obrigatório, onde o aluno se insere na ESF com o intuito de capacitar e desenvolver as habilidades instituídas dentro da universidade. O estágio está sendo realizado em uma UBSF, localizada na cidade de Cuité-PB. Na referida unidade, os programas são implementados de acordo com a preconização do Ministério da Saúde (MS). A aproximação e o vínculo da equipe com a comunidade se revelaram nessa experiência, como instrumentos fundamentais para uma assistência efetiva e satisfatória favorecendo uma maior adesão da população aos programas de saúde oferecidos, além de promover o fortalecimento da atenção primária em saúde. O estágio supervisionado I nos proporcionou à possibilidade de vivenciar o exercício da enfermagem na atenção primária com autonomia e autenticidade. Percebeu-se ainda, o destaque do profissional de enfermagem no âmbito da ESF, onde o mesmo configura-se através do direcionamento de práticas interativas e integradoras de cuidado ao coletivo.