Para que um recém-nascido cresça de forma saudável, este deve ter sido acompanhado através de um pré-natal de qualidade e humanizado, e posterior puericultura. Logo, objetivou-se com este estudo traçar o perfil clínico dos recém-nascidos acompanhados por uma Equipe Estratégia Saúde da Família em Morada Nova, Ceará. Trata-se de um estudo documental e transversal. Os dados foram coletados no mês de abril de 2016. Foram incluídos 30 recém-nascidos no estudo, todos de uma área adstrita a Unidade Básica de Saúde “São Francisco I”. As variáveis analisadas foram: sexo, número de consultas (pré-natal), tipo de parto, idade gestacional, peso ao nascer, patologias perinatais, tempo de lactância materna e/ou alimentação do recém-nascido e vacinação. Os dados foram tabulados através do programa Excel®, 2010, e analisados através de percentual e confrontados com a literatura científica que aborda tal temática. Foi observado que entre os recém-nascidos, a maioria era do sexo feminino 63,33% (n=19), e 36,66% (n=11) do sexo masculino. Todos as crianças, apresentaram esquema de vacinação atualizada. Em relação ao número de consultas pré-natal, percebeu-se que 96,66% (n=29) tiveram entre 10 a 12 consultas. Já o tipo de parto, predominou o tipo cesárea 73,33% (n=22), e parto normal, com 26,66%. Em relação ao tempo de lactância materna e/ou alimentação do recém-nascido, 36,66% (n=11) foi amamentado até um mês de vida. Apenas 6,66% (n=02) foi amamentado até o sexto mês. Desta forma, ressalta-se a importância deste estudo, para que se possa traçar ações que promovam a saúde mãe-filho(a), em diversos aspectos.