O presente artigo é fruto de uma pesquisa concluída, desenvolvida na graduação do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco, campus Agreste, localizado no Brasil. Investigação que traz como pano de fundo a problematização impelida pela extensão do Ensino Fundamental para nove anos ao que concernem os sentidos e lugares atribuídos à criança, a infância e a sua educação na escola. O Objetivo da efetivação deste estudo consistir em compreender as concepções de Infância dos professores do primeiro ano do Ensino Fundamental na Rede Pública Municipal de Joaquim Nabuco/ Pernambuco. Assim, como campo empírico delimitou-se cinco escolas municipais do referido município, nas quais foram entrevistadas professoras do primeiro ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A metodologia adotada neste estudo o caracteriza como pesquisa qualitativa e como instrumento de coleta de dados utilizou-se entrevistas semiestruturadas. Os resultados evidenciaram que a valorização das potencialidades infantis e a garantia de que as crianças sejam atendidas nas suas especificidades ainda são os principais desafios diante do processo de implementação do primeiro ano do Ensino Fundamental. A educação tem sido fortemente marcada pela polaridade entre o ser criança e o ser aluno, impasse constituído diante da responsabilidade imposta e cobrada, agora com mais intensidade, à criança do primeiro ano.