O Brasil é composto por vinte e sete unidades federativas, e, por conseguinte sua diversidade cultural é transcendental, cabendo, pois aos níveis educacionais de cada região do país abordarem suas peculiaridades durante o processo formativo de estudantes. Portanto, é imprescindível que as matrizes educacionais de cada região do país reconheçam e valorizem essa diversidade, abordando as peculiaridades culturais na educação. Essa abordagem enriquece a sociedade, promove a valorização das identidades locais e contribui para a construção de uma respeitosa inclusão de múltiplas expressões culturais. Nesse sentido, no âmbito de educação superior, pontuamos neste trabalho, a graduação em Dança, ofertada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Nosso objetivo é analisar como a contextualização da região amazônica, dentro da região Norte é apresentada no projeto político pedagógico dos cursos de licenciatura e bacharelado e quais a matrizes curriculares que aduzem as peculiaridades em questão. Reconhecemos que abordar esta vertente colabora para o fortalecimento da identidade amazônica, que resiste há muito tempo, contra o decolonialismo imposto pelos europeus, por exemplo. Nesse sentido, o delineamento metodológico segue a linha sócio-histórica, quali-quantitativa com abordagem de cunho exploratória, consultando aos documentos fundamentadores da graduação, referentes aos anos de 2001 a 2022 da Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT), unidade da UEA que oferta dada formação. Todo material coletado foi averiguado conforme análise de conteúdo, na qual ficou evidente que o curso ainda pode melhor aprofundar e enaltecer cultura típica e seus desdobramentos socio-econômico-político artísticos.