A Língua Brasileira de Sinais é uma das ferramentas mais importantes na comunicação do surdo. O presente artigo tem como objetivo pesquisar o papel que a sociedade ouvinte desempenha ao conviver ou encontrar uma pessoa surda ou deficiente auditiva no seu cotidiano. A Lei 10.426/02 já completou mais de 20 anos. Lei que reconhece a Língua Brasileira de Sinais como Língua oficial do Brasil e a questão problema que discorre sobre este trabalho é se a sociedade ouvinte está simpatizada com a Língua Brasileira de Sinais e suas garantias atribuídas à Lei 10.426/02 e ao Decreto 5636. Para a investigação utilizou-se uma pesquisa quantitativa e qualitativa onde um questionário com 10 questões foi distribuído em uma plataforma online onde 105 pessoas de diferentes formações puderam participar. O estudo insere-se na problemática do ensino de Libras não estar inserido na sociedade ouvinte desde a educação básica dificultando, em alguns casos, o acesso a Libras. Entende-se a urgência de se investigar e debater acerca da educação bilíngue no Brasil para pessoas ouvintes, surdas e deficientes auditivos, de se ter uma demanda mais ampla de cursos e extensões para que a ampla sociedade ouvinte consiga se comunicar com o sujeito surdo, pois o mesmo também faz parte da sociedade de consumo e se relaciona diretamente ou indiretamente com pessoas em seu cotidiano.