Ao falar de combustíveis como a gasolina, nos deparamos com a sua manipulação. Seja da fábrica ao posto de gasolina ou do próprio posto para os consumidores, em todo o seu percurso a gasolina pode ser facilmente manipulada até chegar no seu destino final. Por isso, é importante compreender a seriedade desse assunto e saber como denunciar casos de adulteração ou até mesmo fazer testes de qualidade, para garantir a segurança e a qualidade dos produtos que utilizam no dia a dia esse combustível. Essa pesquisa apresenta como base metodológica um questionário aplicado com alunos de ensino médio de uma escola pública situada no município de Nova Floresta - PB desenvolvido por graduandos do curso de licenciatura em química na UFCG-CES bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) onde consiste em fazer um resgate das concepções desse grupo de alunos sobre o tema da adulteração, como relacionam aos conceitos químicos e como podem identificar essa prática ilegal, desenvolvendo o senso crítico dos alunos com relação ao tema. Um dos principais resultados obtidos nos mostra que existe a necessidade de ampliar o conhecimento dos estudantes em relação aos seus conhecimentos químicos, uma vez que boa parte respondeu que a água poderia ser usada como solvente para a adulteração da gasolina, mas temos conhecimento que isso não ocorre já que semelhante dissolve semelhante. É preocupante que muitos alunos do ensino médio não tenham conhecimento básico sobre adulteração de gasolina, o que pode levar a sérios riscos à saúde e ao meio ambiente. Para lidar de forma mais eficaz com este tema e facilitar a formação do pensamento crítico dos alunos, é importante desenvolver cursos práticos e teóricos que envolvam a química como ferramenta para a compreensão do processo de adulteração da gasolina.