O presente trabalho busca fazer uma revisão literária sobre a prática das avaliações diagnósticas em rede, utilizando como metodologia a pesquisa exploratória, e de como essa ação pode ser utilizada para impactar e levar a refletir o fazer docente, possibilitando e viabilizando estratégias na busca de melhorias na aprendizagem da disciplina de matemática. É fundamental compreender que os resultados alcançados precisam ser acompanhados e gerenciados, de forma a identificar os acertos e erros, e dessa forma, compreender o comportamento dos alunos participantes, bem como seus níveis de aprendizagem. As avaliações diagnósticas versam sobre conhecimentos prévios e habilidades específicas direcionadas a cada turma, que quando não consolidadas precisam ser visualizadas e feitas intervenções direcionadas. Ao professor de matemática é preciso que sejam disponibilizados os estudos, as habilidades cobradas, os relatórios de análises por questão e descritores de acerto, bem como perceber quais foram as questões de maiores e menores acertos e possibilitar que isso possa chegar à sala de aula, impactando na rotina escolar e no fazer pedagógico. Feita a correção em sala, tirando as dúvidas, comentados os itens corretos e esclarecendo os itens errados, o professor precisa ser direcionado a fazer planejamento de ações e de materiais de suporte que auxiliem os discentes e os façam compreender suas fragilidades, de forma a consolidar conhecimentos necessários para aquela turma e efetivamente garantir uma aprendizagem eficaz, com base em um processo avaliativo processual e que os coloquem como protagonistas do seu processo de conhecimento e formação. Aliado a este processo temos também as avaliações externas, que podem ser nacionais ou das próprias Redes de ensino, que enquanto políticas públicas, viabilizam um acompanhamento sistemático à aprendizagem e podem ser vistas como importantes ferramentas orientadoras do processo educativo.