A ansiedade tornou-se um dos maiores problemas da população atualmente. Baseado nisso, foi desenvolvido um estudo com objetivo de avaliar o grau de ansiedade em acadêmicos do curso de Licenciatura em Educação do Campo, da UFPI/CAFS. Para alcançar o objetivo, aplicou-se a escala de Hamilton para verificar a o nível de ansiedade. O estudo foi feito com uso da plataforma Google forms, com as respectivas categorias: Ansiedade Psíquica e somática, compostas pelas temáticas: humor ansioso e depressivo, tensão, medos, insônia, dificuldades intelectuais, sintomas musculares, sensoriais, cardiovasculares, respiratórios, geniturinários e do sistema nervoso autônomo. A escala apresentava perguntas mistas do tipo qualitativo e quantitativo e teve participação de 13 discentes. Para medir o grau de ansiedade foi adicionado a cada pergunta da escala uma pontuação variando de zero a quatro, na qual: ausente (0), ligeira (1), moderada (2) frequente (3) muito frequente (4). Ao final foi realizada a somatória dos escores de cada participante. Os escores menores que 12 eram classificados como grau normal de ansiedade, de 12 a 18 como ligeiramente ansioso, 18 a 24, moderada e maior que 24 como gravíssima. Os resultados mostraram que 15% dos participantes apresentaram grau de ansiedade normal, 15% ligeiramente ansioso, 31% moderado, e 39% um grau de ansiedade gravíssimo. Os resultados apontam que os acadêmicos acabam por se sobrecarregar com o seu cotidiano, tendo o seu psicológico afetado pela ansiedade, podendo apresentar desordem de humor que refletem em perda de concentração, foco, autoestima, vontade de seguir, que trazem prejuízos diretos ao desenvolvimento acadêmico. Casos mais severos podem apresentar pânico, transtorno depressivo, distúrbios de memória. Fica evidente que estudos e projetos posteriores se fazem pertinentes , corroborando com sua saúde e bem-estar.