De acordo com o INEP de 2022, é crescente o número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação em escolas que atuam na modalidade regular de ensino e dentre essas matrículas, os alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) contemplam o segundo lugar. Acerca do TEA, a edição mais recente da Classificação Internacional de Doenças (CID 11), aborda como um transtorno no neurodesenvolvimento na qual o indivíduo pode apresentar comprometimentos ou ausência da fala funcional (podendo ser acompanhada ou não de deficiência intelectual) e como resultado da recente entrada desses alunos e algumas características inerentes ao transtorno, grande número de docentes relatam dificuldades para o ensino desses alunos em sala de aula. A proposta do artigo é promover por meio de uma abordagem qualitativa e estudo bibliográfico, a equidade no aprendizado de alunos com TEA em salas de aula regulares por meio da confecção de recurso didático adaptado no conteúdo de funções orgânicas, área compreendida como uma das mais relevantes no estudo da Química por contemplar os compostos que contém Carbono e estar presentes em diversos mecanismos do dia a dia. Com a pesquisa, tenciona-se aumentar o número de estudos relacionados ao TEA no ensino médio, pois muitos pesquisadores concentram-se apenas na alfabetização e em conteúdos como Português e Matemática, sugestionando que o espectro do autismo contempla apenas a fase relacionada à infância do indivíduo. Ao final da pesquisa, o material produzido será doado ao Núcleo de Atendimento às pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE).