A escola enquanto espaço formativo representa um fator importante na constituição das identidades sociais dos sujeitos submetidos aos processos de escolarização. No que se refere às questões relativas ao gênero e à sexualidade, o espaço escolar pode simbolizar um ambiente que estabelece e afirma diferenças entre os sujeitos. Sendo assim, é fundamental refletirmos sobre o papel do professor nos espaços formativos. É imprescindível que os processos formativos docentes, tanto inicial quanto continuado, forneçam subsídios para que os professores possam desenvolver uma prática educativa que seja sensível às questões de gênero e sexualidade. À vista disso, deste estudo teórico objetivou refletir sobre os processos formativos docentes, no que concerne às questões de gênero e sexualidade. As discussões foram amparadas por Tardif (2012), Louro (2014, 2019) e Freire (2018, 2019). Buscou-se provocar reflexões em torno das necessidades formativas docentes no que diz respeito ao enfrentamento de situações de opressão no cotidiano escolar.