As narrativas têm se caracterizado como uma estratégia potente no âmbito do ensino, colaborando para a compreensão das representações e histórias de vida daqueles que estão inseridos nos processos de ensino-aprendizagem, ou seja, educadores e educandos. Considerando esta prerrogativa, no presente estudo partimos de narrativas autobiográficas para desenvolver o que chamamos de bionarrativas sociais. Com isso, visamos o autoconhecimento e o emergir de afetividades no Ensino de Biologia. Nesse sentido, no presente estudo temos como objetivo refletir sobre o desenvolvimento de uma bionarrativa social (Bionas), em busca de demarcar como essa produção autoral pode propiciar elementos para o autoconhecimento de professores e pesquisadores no que concerne ao Ensino de Biologia, e que estão em formação inicial ou continuada. Nossos resultados apontam as Bionas como uma materialidade potente para a valorização da diversidade e de singularidades de sujeitos e sentidos, num exaltar da relação homem-natureza.