Debates acadêmicos e midiáticos da última década pautaram a sala de aula invertida como abordagem metodológica com potencial para transformar relações pedagógicas, proporcionar experiências didáticas mais atraentes e melhorar o desempenho do ensino e da aprendizagem. Neste contexto, em 2017, cinco docentes da Universidade Federal do Paraná, campus Jandaia do Sul, adotaram tal estratégia em suas disciplinas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM, em inglês). A vivência foi acompanhada no âmbito de uma pesquisa de Doutorado, da qual esses/as docentes participaram registrando e compartilhando seus processos de racionalização da prática. O presente artigo retoma as reflexões pedagógicas e didáticas por eles/as manifestadas cinco anos atrás. Agora, por meio da realização de um grupo focal, analisa permanências, descontinuidades e/ou transformações nos processos de identificação e desenvolvimento profissional, bem como a elaboração e/ou amadurecimento de novos repertórios pedagógicos e didáticos.