Em 1987 aconteceu a primeira edição do Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM), porém somente nas edições que ocorreram após 2002, ano da criação da Lei 10.436 que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão, que começaram a ser desenvolvidas pesquisas científicas envolvendo a temática da Educação Matemática Inclusiva tanto para surdos como para as demais especificidades. Observando o direcionamento de pesquisas na educação matemática para essa nova área que se realizou esse artigo com o objetivo de fazer um levantamento bibliográfico das publicações nestas edições realizadas após a promulgação da Lei da Libras, ou seja, edições entre os anos de 2004-2022. O objetivo dessa pesquisa, além de ser elaborada em um contexto de trabalho de conclusão de curso para título de Especialização ensino de ciências e Matemática, era o de pesquisar artigos publicados nessas edições que envolvessem a temática de ensino de combinatória para estudantes surdos a fim de, através de Bardin (1997, 1994), identificar as metodologias utilizadas por cada pesquisador e os resultados obtidos depois de suas intervenções. Observou-se que, após a instituição da referida Lei, muitas pesquisas se voltaram à temática da educação matemática para Surdos, como também se utilizando de várias ferramentas educacionais e materiais manipulativos com o intuito de estimular a compreensão dos conteúdos pela percepção visual que é tão desenvolvida nos discentes surdos. Foram utilizados como Materiais Manipulativos para o ensino de combinatória para os estudantes surdos, tais como recursos midiáticos, objetos manipuláveis (sacos, pedrinhas, dados...) dentre outros, que exploraram a visualidade do Surdo para auxiliá-lo no aprendizado.