Nos últimos anos, a diversidade sexual e o currículo escolar são tópicos de discussões sobre diversidade, identidade e currículo. Os estudos desta pesquisa são sustentados nos referenciais sobre sexualidade (FOUCAULT, 1988); diversidade sexual (LOURO, 2020); Colling (2018); Louro (2000, 2004, 2016, 2020); Scoot (1995); Butler (2013); FERNANDES (2011) e; currículo MACEDO (2017,2018); SILVA (2002, 2005). O objetivo é analisar as concepções das/os professoras/es sobre diversidade sexual e identificar quais práticas sexistas e cisheteronormativas se fazem presentes no cotidiano do fazer pedagógico da/o professor/a, como o intuito de promover “brechas” curriculares que problematizam o discurso dominante sobre sexualidade e invisibiliza as multiplicidades de identidades sexuais existentes no ambiente escolar. O método adotado é um estudo de caso do tipo participante SCHMIDT (2006); Brandão ( 2007), com abordagem metodológica qualitativa realizada a partir da aplicação de questionários semiestruturados, os colaboradores foram todas/os as/os professoras/es, as coordenadoras e as/os gestores escolares da rede pública de ensino de Gandu/Ba., os indicadores das respostas do questionário apontam que as discussões acerca das diversidades sexuais estão presentes, mas continuam invisíveis e sofrendo rejeição pelos pares nas escolas públicas do município de Gandu. Com base na análise dos conteúdos coletados (BARDIN, 2011), as falas dos (as) participantes revelam as existências de situações vivenciadas, as quais reverberam que as sexualidades dissidentes se fazem presente no interior das escolas, evidenciando que a formação dos docentes acerca do assunto é um caminho a ser traçado para a compreensão sobre currículo, diversidade e as identidades sexuais, haja vista que na rede municipal de ensino não há políticas de formação continuada inerentes para o estudo acerca da temática que propicie saberes e possibilidades de fazeres na atuação docente.