Os elementos iconográficos estão dispostos por todos os lugares onde a visão alcança. E, numa perspectiva inclusiva, a utilização da tecnologia assistiva permite suprir essa falta, viabilizando através de outras vertentes, a noção dos aspectos iconográficos e a compreensão do mundo a sua volta. Ressaltamos que a iconografia perpassa por questões que estão no âmbito da semiótica, o que nos leva a necessidade do entendimento acerca dos signos e como seu universo reflete na consciência perceptiva sobre as imagens que cercam a sociedade moderna. Assim, tomando a discussão de geotecnologia, como fator para além dos elementos maquínicos, materiais, mas sobretudo, àqueles imateriais, reflexo da constância criatividade humana para compreensão do mundo, o artigo apresenta uma construção que objetiva destacar a iconografia como elemento geotecnológico que possibilita ou potencializa o (re)conhecimento do lugar, dentro das discussões proposta para uma educação geográfica. Neste sentido, a composição foi embasada em revisões bibliográficas, com teóricos que sustentam as temáticas basilares da iconografia, semiótica, geotecnologia e lugar, numa teia de ideias e conceitos que culminam na proposta inicial do texto. Desta forma, a construção deste, apresenta em seu final, uma percepção de como os elementos iconográficos possibilitam o sujeito a (re)conhecer seu espaço vivido através da geotecnologia, ora constituída por seus aspectos imateriais, criativos e humanos.