A complexidade social e política brasileira na atualidade requer investigações que visem analisar criticamente a realidade, de modo a guiar as práticas, isto é, guiar os fazeres acerca das diversas áreas sociais. Nesse contexto, dialogar sobre a conjuntura e, portanto, eleger debates filosóficos, pode propiciar apontamentos para guiar novos fazeres educacionais visando a escola inclusiva, direito de todos, para todos. Esta pesquisa é de caráter bibliográfico, de abordagem qualitativa. Deste modo, as implicações da pesquisa são iniciais, na tentativa de criar elos entre as áreas do conhecimento, buscando algumas breves considerações sobre e com a Filosofia e articulando sobre e com a Educação Especial, no sentido de vislumbrar a educação para todos, democrática e inclusiva. As legislações em relação ao atendimento especializado para crianças portadoras de deficiências são muitas, cuja execução não condiz com o que está estabelecido nas normatizações. Com isso, para que haja realmente a inclusão, várias facetas se entrelaçam numa rede de diálogo, pois vai desde a formação e capacitação dos profissionais que fazem parte da escola, até a adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e de materiais pedagógicos. Nesse sentido, a Filosofia nos auxilia a criar espaços de pensamento em relação à Educação Especial e à inclusão, pois essas questões perpassam pelo viés filosófico, pela base filosófica que se tem de educação, de inclusão, de democracia, de equidade.