O presente texto tem como objetivo apresentar experiências vivenciadas em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), durante a participação no Programa Residência Pedagógica (PRP) da Universidade Federal de Alagoas. Nesse sentido, a nossa inserção nesse universo singular nos proporcionou aprendizagens significativas, as quais ampliaram nosso olhar acerca das potencialidades e criatividades das crianças, também nos levou a compreender a forma como elas atuam e constroem suas próprias narrativas, além de aguçar uma escuta mais sensível sobre a infância. Sendo assim, mediante a um olhar e uma escuta atenta pudemos observar falas, comportamentos, sinalizações e interesses. A partir dessas observações buscamos registrá-las de forma que evidenciasse o protagonismo das crianças e promovessem uma reflexão sobre a atuação dos pequenos e sobre o cotidiano pedagógico do CMEI. Nessa perspectiva, nos debruçamos na proposta de documentação por meio das Mini-Histórias, as quais tanto enfatizam o cotidiano educativo como um espaço potente para aprendizagens e interações entre os pares, como também colocam as crianças como centro do fazer pedagógico. Diante desse contexto, buscando ampliar nosso conhecimento acerca da Educação Infantil e da documentação por meio registros, tomamos por base pressupostos teóricos e metodológicos encontrados nas Diretrizes Curriculares nacionais para a Educação Infantil (2010), Base Nacional Comum Curricular (2018), Orientações Curriculares para a Educação Infantil da Rede Municipal de Maceió (2015), Fochi (2019), Ostetto (2015), Borba (2006), Rinaldi (2016), Corsaro (2002). Desse modo, evidencia-se que as socializações e as experiências vivenciadas no campo da Educação Infantil, nos oportunizou vivenciar a práxis educativa de modo reflexivo e sensível, e que as Mini-Histórias contribuíram com a construção de uma documentação mais significativa, assim ampliando nosso olhar acerca do protagonismo das crianças.