O processo histórico vivênciado pelas pessoas com deficiência se desdobra na atualidade em uma série de experiências de estigma e preconceito, nomeado na hodiernidade de capacitismo. Porém, é sábido que, quando há uma intersecção do fator deficiência a outros marcadores de vulnerabilidade, estas experiências se intensificam. Nesse sentido, a presente pesquisa objetiva explicitar experiências capacitistas no acesso de mulheres com deficiência ao Ensino Superior. Para tanto, foi utilizado como metodologia a História de Vida, que por meio da narrativa de uma mulher cega foi possivel perceber que apesar dos avanços no tocante às políticas afirmativas de acesso ao Ensino Superior, os desafios ainda são recorrentes, sobretudo quando trata-se de mulheres com deficiência.