A vulnerabilidade social é uma realidade comum à maioria dos menores infratores e tem como consequência a inserção precoce da criança e do adolescente no mercado de trabalho informal, distanciando estes indivíduos de atividades que deveriam ser prioridades nesta fase, como o brincar. O presente estudo tem como objetivo geral pesquisar a importância da prática do brincar em menores infratores, em idade de 12 à 18 anos, como oportunidade de vida depois da infância. Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, de caráter qualitativo. Onde foram realizadas buscas de estudos publicados entre 2007 à 2022, no idioma português, em livros e bases de dados eletrônicos como: Lilacs, Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: Adolescente Institucionalizado, Brincadeiras e Direitos do Adolescente. A prática do brincar na infância e na adolescência oferece benefícios para o desenvolvimento do indivíduo que segue até a fase adulta, além de ser o primeiro processo de aprendizagem. As consequências desenvolvidas pela ausência do brincar é a adultização precoce do adolescente, além da redução desenvolvimentos cognitivos, motores, afetivos e sociais que a brincadeira proporciona.