As unidades prisionais brasileiras são ambientes aproveitados pela Justiça, com o propósito de recluir pessoas que foram condenadas por infringirem leis, sendo por medida provisória de segurança ou como condenação e cumprimento de pena, os mesmos não perdendo seu papel como cidadão tendo seus direitos assegurados por lei. Uma das opções para assegurar o direito pelo lazer e educação, seria a utilização dos jogos, tanto como papel pedagógico quanto recreativo. Estes, ajudam no cumprimento de ordens e regras intra muros em seus tempos ociosos e extra muros, na ressocialização. O objetivo do trabalho foi analisar a importância dos jogos de tabuleiro e mesa à socialização entre os detidos e a ressocialização perante a sociedade. Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foram pesquisados estudos publicados entre 2009 à 2022, em português, em bancos de dados eletrônicos como: Scielo, Lilacs e Google acadêmico. Os jogos de tabuleiro e de mesa para os apenados são vistos como necessários pois, além de educar, promovem a interação social, incentivando várias questões no sistema prisional; auxiliam na reinserção social, na diminuição da ociosidade e, indiretamente, quebram os paradigmas que esses jogos não são instrumentos educativos, recreativos e de ressocialização. Os jogos são recreativos e pedagógicos, devido a construção dos saberes e situações que necessitam do resgate do pensar, questionar e decidir. Os jogos de mesa e de tabuleiro, inicialmente vistos como “jogos de azar”, ampliar a rotina dos detentos e retardar o declínio cognitivo por falta de incentivo.