No final de 2019 surgiu em Wuhan, cidade chinesa, um surto causado por um agente da família do coronavírus, a síndrome respiratória aguda grave do coronavirus 2 ou novo coronavírus. Em meio a pandemia, a comunidade escolar foi obrigada a se adequar ao cenário de isolamento social universalizando de forma emergencial e precária a modalidade de ensino a distância por meios digitais. Diante do exposto, o retorno das aulas presenciais tornou-se imprescindível para amenizar o abismo socioeconômico já existente, diminuir o déficit de aprendizagem dos estudantes mais vulneráveis, mitigar o impacto socioemocional que o quadro pandêmico trouxe e combater o fantasma da evasão escolar. Mas, para isso, foi necessário instaurar um protocolo de segurança sanitária baseado nas medidas não farmacológicas já difundidas entre a população. Nossa proposta foi desmistificar a Covid-19 caracterizando a doença e apresentando as formas de prevenção ao contágio, além de conscientizar funcionários e discentes dos riscos e do êxito que as medidas preventivas alcançam no enfrentamento a essa patologia. Um resultado a ser comemorado é a diminuição de casos de afastamentos por suspeitas e confirmação de Covid-19, tanto entre alunos quanto entre funcionários em relação ao ano passado. Destacamos ainda a diminuição da evasão nesta unidade de ensino em comparação aos últimos dois anos, pois a sensação de um ambiente mais seguro e a retomada das atividades presenciais propiciou o retorno de uma parcela de estudantes que havia abandonado a escola durante as atividades de ensino remoto.