A priori, este trabalho está imbricado em uma análise de como surge a educação, esse pilar sendo princípio fundante do ser social e a forma que ocorre o processo de mercantilização do campo educacional. Para tanto essa análise pretende compreender, a partir de uma perspectiva histórica, o caminho percorrido por uma das bases da sociedade, atendo-se às contradições e o contexto concreto brasileiro. Por conseguinte, objetiva-se que a partir dessa análise seja possível entender o processo de permutação-venda da educação e como isso afeta a realidade da classe proletária. Outrossim, como metodologia desta análise foi utilizada uma pesquisa de caráter bibliográfico (GIL, 2002), nos textos de Ponce (2007), Tonet (2005) e autores brasileiros como Freire (1989), além dos fundamentos presentes no Materialismo Histórico e Dialético e Filosofia da Práxis. Destarte, esse trabalho limita-se a refletir sobre o caráter da educação trazendo os pontos mencionados pelos autores – com o intuito de pensar na relação onto-histórica do ser humano com essa educação. Este movimento surge necessário para entender o processo de desmonte que a educação brasileira vem sofrendo e quais as possibilidades que, principalmente, o corpo docente tem para enfrentar isso. Em suma, é pretendido elencar como resultado, não algo imediato, mas a construção de um debate acerca do assunto para que assim, seja possível entender a atual conjuntura educacional que está intrinsecamente ligada à política e como modificá-la a partir de uma pedagogia emancipadora.