Este artigo analisa as políticas públicas de Estado relativas à Assistência Social, Saúde e Educação entre outras no contexto Brasil interseccionando identidades e corpos cruzados pelas dimensões de gênero, raça e sexualidade refletindo suas intersecções, considerando os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus. Contudo, o referido trabalho configura-se como bibliográfico ao se analisar pesquisas anteriormente desenvolvidas no que tange à problemática discorrida. Por oportuno, ao longo desta pesquisa considera-se análises propostas por autores e autoras que problematizam as categorias gênero, raça e sexualidade. Assim, de modo concernente, refletindo as dissidências por elas interseccionadas na perspectiva dos direitos, analisando o sistema de proteção social brasileiro à luz da Carta Magna de 1988. Por efeito, avalia-se que as ações dispostas pelas políticas acima mencionadas, mais precisamente no atual contexto social, político e econômico vivenciado no Brasil ante o governo Bolsonaro tem-se precarizado substancialmente. Com efeito, avalia-se que as ações/intervenções propostas ocorrem de forma pontual e fragmentada, não sendo suficientes em garantir os mínimos sociais atinentes às demandas postas por corpos e identidades dissidentes, e que serão referenciados ao longo do trabalho em tela. Para tanto, mesmo considerando os direitos constitucionalmente instituídos para a proteção dos indivíduos que se encontrem em situação de agravos sociais, na prática, não se efetivam. Por fim, analisa-se que as ações do atual governo no que tange os direitos inerentes a todos e todas que estão interseccionados/as pela categoria de humanidade, na prática estão servindo como dispositivos qualificadores de novas tecnologias de opressão.