Introdução: O envelhecimento humano é um processo progressivo caracterizado por modificações que conduzem a maior vulnerabilidade e predisposição ao risco de morbimortalidade. Dessa forma, pode ocorrer o desenvolvimento da síndrome da fragilidade no idoso, que é identificada pela perda de peso involuntária, fadiga, diminuição da força de preensão, da velocidade da marcha e baixo nível de atividade física, sinais e sintomas que são preditores de futuras complicações de saúde, o que torna um fator importante a ser observado como problema de saúde pública. Além disso, estudos apontam o aumento de sinais sugestivos de depressão entre a população idosa, enfermidade associada ao sofrimento psíquico tem prevalência em torno de 15% em idosos vivendo na comunidade e 30% em idosos que residem em instituições de longa permanência. A causa da depressão é multifatorial e ocasiona perda da qualidade de vida, isolamento e surgimento de doenças graves. Objetivo: realizar uma associação entre a síndrome da fragilidade e a depressão em idosos residentes de um condomínio público e as implicações desses resultados na qualidade de vida e envelhecimento. Metodologia: trata-se de um estudo observacional quantitativo, com amostra de 20 idosos. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB (CAAE: 51155321.0.0000.5187), parecer de número 4.948.040. As variáveis de fragilidade e depressão foram avaliadas de acordo com os cinco critérios propostos por Fried e a escala de depressão geriátrica, respectivamente. Resultados: os resultados obtidos serão apresentados por meio de estatística descritiva e inferencial, utilizando frequência e distribuição para as variáveis categóricas e média e desvio padrão para as variáveis numéricas. As análises serão realizadas pelo software Python versão 3.9. Conclusão: a correlação dessas variáveis pode contribuir para o manejo desses idosos e melhoria de intervenções multiprofissionais, além de ser importantes para análise como questão de saúde pública.