A produção da própolis, oriunda pelas abelhas, é composta quimicamente por material vegetal, de essencial da Baccharis dracunculifolia (Alecrim do Campo), e secreções da abelheira. Contudo, a medicina popular tornou-se extremamente relevante com o surgimento da pandemia do vírus SARS-CoV-2. Os extratos da própolis verde (EPV)e do alecrim do campo são ricos em compostos multibioativos de uso fitoterápico no tratamento de diversas doenças dado ao seu papel fortalecedor da imunidade. Portanto, o objetivo geral deste estudo é abordar as propriedades bioativas do EPV e da sua derivação, o alecrim do campo. Este estudo é uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, qualitativo e descritivo, o qual utilizou-se na busca documentos e periódicos disponíveis em base e banco de dados. Segundo os achados, o extrato de própolis verde e seu derivado apresentam-se ricos em substâncias orgânicas que podem ter atividade antibacteriana contra S. aureus, e mostraram-se eficazes como antisséptico bucal. Em relação à atividade anticancerígena, sugere-se mais pesquisas nesse âmbito, visto que, estudos apontaram, usando-os como promissores no câncer de próstata, tal qual, no tratamento da doença neurodegenerativa, Esclerose Lateral Amiotrófica, e focalmente nas complicações ocasionadas pelas doenças crônicas, exemplarmente, o Diabetes mellitus tipo 2. Devido às inúmeras propriedades fitoquímicas que podem estar envolvidas na prevenção de doenças metabólicas e neurodegenerativas desses extratos e o papel pertinente no envelhecimento, sugerem-se estudos que explorem ainda mais as substâncias multibioativas, pois servirão de subsídios para o contributo da melhora da qualidade de vida dos idosos, pois sabe-se que esse grupo tem o amplo conhecimento etnofarmacobotânico, e a adesão ao tratamento fitoterápico podendo ser considerada de melhor anuência