As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) se demonstram como uma série de patologias provenientes de inúmeras causas de caráter não infecioso que desenvolvem um desarranjo na funcionalidade do organismo como um todo. Desse modo, a insuficiência renal crônica (IRC) é uma doença silenciosa com lenta progressão que atinge um grande percentual de pessoas de faixa etária elevada, e caracteriza-se pela diminuição da função do tecido renal decorrente da destruição dos néfrons, principal unidade funcional dos rins. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo associar o bem estar do paciente idoso com o bom prognóstico do tratamento dialítico. Sendo assim, o método utilizado trata-se de um estudo de revisão bibliográfica exploratório de caráter qualitativo e explicativo, detendo-se especificamente à situação dos portadores de insuficiência renal crônica com necessidade de tratamento dialítico, contendo artigos referenciados à base de dados acadêmicos como o SCIELO (Scientific Electronic Library Online). Nessa ótica, tal transtorno é causado majoritariamente por processos inflamatórios sistêmicos como hipertensão arterial e diabetes que influenciam na evolução da patologia, podendo chegar ao seu estágio mais crítico com indicação de tratamento com diálise. Nesse enredo, a forma de tratar por meio da hemodiálise, apesar de sua efetividade, pode trazer consequências negativas para o bem-estar dos idosos, que além de lidar com dificuldades inerentes à idade, precisam conviver com mais um obstáculo que, ocasionalmente, dificultam as práticas de atividades cotidianas. Destarte, medidas que auxiliem as pessoas dessa faixa etária no enfrentamento da patologia são primordiais para a obtenção de um tratamento verdadeiramente eficaz, sendo elementar o apoio familiar, o suporte dos profissionais da área e a fé em alguma crença. Portanto, com o uso de tais artifícios é viável encarar de modo mais sereno essa doença e aprimorar os cuidados com esses pacientes durante todo o período de utilização de recursos terapêuticos.