DUARTE, Karina et al.. Efeitos da musicoterapia com idosos em estado terminal. Anais do IX CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2022. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/86543>. Acesso em: 22/11/2024 14:52
Os cuidados paliativos têm uma grande significância em um momento que denota tamanha fragilidade na vida do paciente em estado terminal e de seus familiares, portanto, a busca pela diminuição do sofrimento e alivio de sintomas faz com que a escolha dos métodos de controle da dor sejam cada vez mais necessários. Dessa maneira, é indispensável recursos terapêuticos e escolha de práticas não invasivas e seguras que possibilitem alívio psicológico e amparo emocional. A musicoterapia atua como uma alternativa não farmacológica que promove a melhoria da qualidade de vida, visando atender as necessidades psicológicas e focando em promover o bem-estar físico e mental para esses pacientes, se tornando uma das terapias complementares mais utilizadas em cuidados paliativos. Desse modo, este estudo pretende colaborar com a discussão sobre como a musicoterapia atua em pacientes terminais, e dar ênfase na falta de pesquisas desse método em idosos. O estudo se trata de uma revisão integrativa da literatura sobre os efeitos da musicoterapia com idosos em estado terminal. Para isso, foram realizadas pesquisas bibliográficas referentes ao tema na base de dado pública: PUBMED. Totalizando os resultados encontrados, foram filtrados os artigos que mais condiziam com a proposta do estudo com base em seus títulos e resumos, sendo 8 artigos selecionados e datados em até dez anos (2012 e 2022). Foi possível notar que a musicoterapia é um recurso terapêutico que possui grande potencial de utilização no que diz respeito a uma boa qualidade no fim da vida, bem como um facilitador para promoção de bem-estar do paciente. Entretanto, se faz necessário estudos mais intensos sobre o assunto para que seja possível a existência de dados mais concretos e estruturados sobre seus efeitos positivos e negativos, assim como pesquisas mais específicas e focalizadas na faixa etária dos pacientes, priorizando pacientes idosos em estado terminal.