Nos últimos tempos muito se tem falado sobre os problemas causados pela escassez hídrica, que pode ser causada por vários fatores. Uma gestão adequada desse recurso tem sido exigida, como também soluções que visem o aproveitamento das águas contaminadas. Uma discussão sobre a contaminação das águas surge com o intuito de combater e mitigar essa dificuldade, descobrindo as fontes geradoras dessa poluição e propondo tratamentos adequados para o aproveitamento dessa água. Atualmente, uma das fontes poluidores da água é o setor da agropecuária, em especial a agricultura que vem experimentando o aumento, onde para se ter o controle de pragas e aumentar a produção dos produtos do setor vem se usado agrotóxicos que posteriormente são encontrando em mananciais através da erosão do solo, carreamento e uso direto na água. No Brasil o agrotóxico mais utilizado é o glifosato, onde o mesmo vem sendo detectado nesse recurso natural. A identificação do glifosato na água traz consigo malefícios ambientais, como toxicidade a flora e prejudicial a fauna, além de também ser danoso à saúde do ser humano, pois segundo estudo o uso desse agrotóxico pode estar associado a mortes infantis. As soluções para esses transtornos vêm com as técnicas para o tratamento da água para a remoção de glifosato. Existem diversos métodos para realizar a remoção do glifosato de mananciais e torna-los potáveis para população, partindo de tratamento convencional de água atrelados a outras técnicas na estação de tratamento para casos mais simples até a utilização de outras metodologias, como os processos oxidativos avançados, adsorção e aplicação de processos térmicos por meio de energia solar. Todas essas técnicas vêm como formas para potabilização das águas, mitigando ou até eliminando os danos causados por esse agrotóxico quando presente em mananciais.