A alimentação dos rebanhos na região semiárida sempre foi um desafio para os criadores, devido aos longos períodos de seca que atinge a região todos os anos. Durante esses períodos os produtores alimentam seus rebanhos principalmente com palma forrageira, no entanto, ela apresenta algumas deficiências nutricionais, sobretudo se tratando de proteína, sendo necessário o seu fornecimento junto com suplementos. Desta forma, a maniçoba se apresenta como uma alternativa para suprir essas deficiências, sendo fornecida em consórcio com a palma, formando uma ração de boa qualidade nutricional. Neste contexto, este artigo teve como objetivo o estudo da composição físico-química da forragem composta por diferentes concentrações de palma forrageira (Opuntia ficus indica Mill) e maniçoba (Manihot pseudoglaziovii) afim de produzir uma ração de boa qualidade nutricional. Os experimentos foram executados no Laboratório de Bioprocessos da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. As matérias-primas utilizadas nesse estudo foram coletadas no sítio Bom Sucesso, município de Sossego, Paraíba. As raquetes da palma foram coletadas de forma tradicional e a maniçoba (folhas e galhos tenros) foi coletada em áreas de vegetação nativa da caatinga. A forragem foi preparada utilizando as concentrações de 0, 20, 35 e 50% de forragem de maniçoba. Constatou-se que quanto maior a concentração de forragem de maniçoba na ração maior o conteúdo de matéria seca, sólido solúveis totais e proteína bruta. Sendo assim, a palma forrageira associada a forragem de maniçoba mostrou-se como sendo uma alternativa viável para suprir as exigências nutricionais e redução dos custos com suplementos comercias