Introdução: É inevitável que o aumento da expectativa de vida esteja ligado a queixas comuns entre os idosos, em função das naturais alterações psicológicas, sociais e físicas. Neste último domínio podemos citar o padrão de sono como uma das frequentes queixas dos idosos. O processo de envelhecimento e sua influência na quantidade e qualidade do sono em idosos faz com que a arquitetura do mesmo necessite de influencias a partir de orientações de higiene do sono. Dessa forma, por ter elevada prevalência a insatisfação com a qualidade de sono faz-se necessário educação em saúde para que este processo educativo propicie aos idosos o desenvolvimento da criticidade e a construção do conhecimento por meio de aprendizagem significativa. Objetivo: Descrever a vivência de grupos de idosos em oficinas sobre qualidade de sono. Método: Trata-se de um relato de experiência realizado em um espaço de convivência no município de Fortaleza, com doze idosos de 60 a 83 anos, que compartilharam suas percepções sobre sono e receberam informações sobre higiene do sono. As oficinas foram realizadas de junho a julho de 2018 em quatro encontros. Resultado: Ao final das atividades os idosos relataram a satisfação em discutir a temática e se mostraram bem receptivos a mesma, além de compartilhar rituais e mitos relacionados ao processo de não dormir bem. Conclusão: pode-se observar os fatores psicológicos, comportamentais e biológicos envolvidos no processo de dormir, bem como a adoção de hábitos saudáveis de prevenção e controle dos agravos relacionados à má qualidade de sono. Foi possível identificar as lacunas relacionadas a não abordagem dos profissionais sobre esta temáticas nos diversos espaços da prestação do cuidado.