O ritmo do processo do envelhecimento humano nos países em desenvolvimento é mais acelerado, e está associado ao surgimento de limitações físicas e sociais, que influenciam o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Estas doenças, correspondem às principais causas de mortalidade e incapacidade em todo o mundo. A depressão, por sua vez, pode ser desencadeada a partir do diagnóstico de tais patologias e das dificuldades de enfrentamento. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, que se baseou na estratégia PICOS para elaboração do título e pergunta norteadora e no PRISMA para a escrita do relatório de revisão. Realizou-se buscas e pré-seleção nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e CINAHL. Através das buscas dos artigos, nas referidas bases de dados, com base na pergunta norteadora do presente estudo, resgatou-se 129 estudos. Após leitura de título e resumo foram excluídos 111 trabalhos, pois não se encaixaram nos critérios de inclusão. Dessa forma, resultaram 18 estudos que foram lidos na íntegra e, a partir da análise destes, a amostra resultante foi constituída por 08 artigos, que contemplaram o risco de depressão em idosos que vivem com doenças crônicas. Dentre os fatores associados à depressão destacam-se às multimorbidades, status socioeconômico e sociodemográfico, autocuidado diminuído e altas complicações, comprometimento cognitivo-funcional e utilização de muitos medicamentos.