INTRODUÇÃO: Com o rápido envelhecimento populacional surge a necessidade de compreender as características e fenômenos ocasionados pela idade. Conhecer os aspectos relacionados ao envelhecimento, assim como meios e formas de assistir a pessoa idosa de forma adequada, torna-se uma das principais atribuições das equipes de saúde, em especial na Atenção Primária em Saúde, por meio dos agentes da Estratégia Saúde da Família. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico de idosos através dos dados do E-SUS. METODOLOGIA: Trata-se de estudo ecológico, observacional, que analisou o perfil epidemiológico dos idosos residentes na Gerencia Regional de Saúde de Divinópolis (GRS 3115), com mais de um milhão de habitantes e população idosa de mais de 135 mil pessoas. Os dados a serem utilizados no estudo estão presentes na plataforma E-SUS e serão disponibilizados pelos gestores de saúde dos municípios que formam a GRS 3115. RESULTADOS: Nas análises de Moran Lisa realizados para o AVC e Infarto apresentaram uma maior parte dos municípios sem significância estatística. Observa-se que possuem municípios com alta prevalência de AVC cercados de municípios com alta prevalência de Infarto. Também municípios com baixa prevalência de AVC cercados por municípios com baixa prevalência de Infarto, e vice e versa. E também municípios com baixa prevalência de AVC cercados por municípios com baixa prevalência de Infarto. Destaca-se, pelas análises descritivas realizadas o grande número de informações com dados “não informados” em todas as variáveis estudadas. A população idosa dos municípios é formada, em sua maioria por Brancos (65,92%), com baixa escolaridade (Ensino Fundamental I–35,27%), Aposentados (41,57%), sem plano de saúde privado (68,87%). CONCLUSÃO: A aplicação das análises espaciais vem se consolidando na área da saúde pública por possibiliterem a identificação de áreas de risco. Estudos posteriores poderão ser aplicados, associando fatores de risco para as referidas doenças, podendo ainda avaliar o comportamento pontual.