O crescimento da expectativa de vida em todo o mundo fez emergir a necessidade de investigações a respeito do envelhecimento e das alterações cognitivas e comportamentais que caracterizam esta fase da vida. O censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas em 2010, demonstrou que o grupo que mais cresceu nos últimos 10 anos foi o de pessoas com 60 anos ou mais, sendo uma média de 12% da população brasileira. Dados preocupantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima uma média 35,6 milhões de pessoas com Doença de Alzheimer (DA) no mundo, e alerta que este número poderá dobrar até 2030 e, até triplicar até 2050. O presente artigo tem por objetivo revisar na literatura brasileira, em artigos científicos, como as áreas da Fonoaudiologia, da Psicopedagogia e do Direito compreendem a D.A. e também, como cada uma dessas áreas tem contribuído para a qualidade de vida dos que sofrem com esta doença. Metodologia: foi utilizada a revisão bibliográfica, em bases de dados nacionais, no Banco de Teses e Dissertações da Capes e na Scientific Electronic Library Online, sem delimitação de período, utilizando os seguintes descritores: Doença de Alzheimer; Psicopedagogia; Fonoaudiologia; Direito/Legislação; multidisciplinar. Através deste estudo foi possível verificar que, embora já muito se tenha avançado com relação ao envelhecimento, as pesquisas nas áreas aqui investigadas ainda são bastante incipientes, sendo necessário avançar ainda mais para que a Doença de Alzheimer possa ser melhor compreendida pelos profissionais que atuam na D.A, como também, e principalmente, pela família e pela sociedade.