O envelhecer é um processo dinâmico e progressivo, ocorrem alterações funcionais, bioquímicas, morfológicas e psicológicas causando redução nas funções do corpo. As infecções em idosos são causa frequentes em hospitalizações e óbitos, pois apresentam manifestações clínicas diferentes, sendo um dos principais motivos da demora no diagnóstico e tratamento. O presente artigo tem como objetivo discutir sobre a prevalência da infecção do trato urinário em idosos, bem como traçar o perfil de resistência bacteriana no tratamento da infecção do trato urinário. E a busca foi conduzida com base na questão norteadora “Qual a prevalência das infecções urinárias em idosos? ”. Os resultados revelaram a distribuição dos idosos com Infecção do Trato Urinário, conforme o gênero, a pesquisa analisou 38 prontuários e revelou que idosos atendidos no domicílio, 29 (76%) eram mulheres e 9 (24%) eram homens. Outro estudo identificou em 116 amostras de urina, 51 apresentaram piúria e bacteriúria (43,97%), e, destas, 39 eram de idosos sintomáticos, com prevalência de ITU de 33,62%. Somente 12 idosos (10,34%) não apresentaram demais critérios diagnósticos (assintomáticos). O uso indiscriminado de antibióticos tem gerado preocupação em todo o mundo, uma vez que tal prática leva ao aumento da resistência de microrganismos patogênicos tornando-se um problema à saúde pública. Assim, a identificação do agente etiológico isolado em cada paciente permite a indicação de terapia adequada, orientada pelos testes de sensibilidade antimicrobiana. Pois o tratamento empírico do agente ocasiona na escolha errada do antimicrobiano, agravando os efeitos colaterais, os fenômenos de resistência e a ineficiência ao combate da infecção.