ESTE RELATO DE EXPERIÊNCIA OBJETIVOU ANALISAR AS POSSIBILIDADES DE CRIAÇÃO DE VÍNCULOS AFETIVOS EM MEIO AO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL (ERE), IMPLANTADO EM VIRTUDE DA PANDEMIA DE COVID-19 INICIADA EM MARÇO DE 2020. A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS ATRAVÉS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA, REALIZADO EM PARCERIA COM A UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (CAMPUS RIO CLARO) E UMA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO INTEGRAL, LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE RIO CLARO – SÃO PAULO, BUSCOU-SE NA LITERATURA CIENTÍFICA REFERÊNCIAS TEÓRICAS ACERCA DA AFETIVIDADE NOS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO E DE ENSINO-APRENDIZAGEM, COM FOCO NO SOCIOINTERACIONISMO DE VIGOTSKY E NA PSICANÁLISE. OBSERVOU-SE QUE A AFETIVIDADE É APRESENTADA COMO PRIMORDIAL AO DESENVOLVIMENTO DO PSIQUISMO E AO ENSINO, ESTANDO RELACIONADA À CONSTRUÇÃO DA AUTOESTIMA DOS ALUNOS E À AQUISIÇÃO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS, ESPECIALMENTE AQUELES NECESSÁRIOS AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA. COMO FORMA DE ESTABELECIMENTO DE VÍNCULOS AFETIVOS ATRAVÉS DO ENSINO À DISTÂNCIA E DO ERE, CONSTATOU-SE NA LITERATURA E EM SALA DE AULA A UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO, DE FERRAMENTAS VIRTUAIS LÚDICAS (KAHOOT, MINDMEISTER, ETC.) E DE REDES E MÍDIAS SOCIAIS QUE PROPORCIONASSEM AMBIENTES CONFORTÁVEIS, INFORMAIS E DESCONTRAÍDOS, COMO O FACEBOOK, MESMO QUE EM INTERAÇÕES PRIVADAS ENTRE PROFESSOR E ALUNO. ASSIM, APONTA-SE A AFETIVIDADE COMO BASILAR NA CONSTRUÇÃO DE UMA PEDAGOGIA EMANCIPATÓRIA E PROGRESSISTA EM QUAISQUER MODALIDADE DE ENSINO. TODAVIA, AS FORMAS DE ESTABELECIMENTO DE VÍNCULOS AFETIVOS TÊM DE SER ANALISADAS E ADAPTADAS ANTE A ASCENSÃO DOS MEIOS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO.