FRENTE AO CONTEXTO DE ASCENSÃO AO CONSERVADORISMO NO BRASIL MARCADO PELA LÓGICA CAPITALISTA-PATRIARCAL HÁ A DEPRECIAÇÃO DO DEBATE DA DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO, ENTRETANTO, A CONJUNTURA POLÍTICA FUNDAMENTA A NECESSIDADE DE DEBATER TAIS RELAÇÕES QUESTIONANDO A PRODUÇÃO E A REPRODUÇÃO SOCIAL DE SUJEITOS DISSIDENTES À ORDEM PATRIARCAL. NESTE ENQUADRAMENTO, BUSCA-SE ENTENDER A REPRESENTAÇÃO DA DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) POR MEIO DA CONSTRUÇÃO DO COLETIVO LGBT SEM TERRA DO MST, OFICIALIZADO EM 2015. O DEBATE SOBRE DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO VISA COMPREENDER A PLURALIDADE DE SUJEITOS DESENVOLVENDO A LUTA ANTIPATRIARCAL, ANTICAPITAL E ANTI LGBTFOBIA. BUSCA-SE COMPREENDER, POR MEIO DO COLETIVO, A CONSTRUÇÃO DAS TERRITORIALIDADES E DA IDENTIDADE LGBT NO MST. NO ÂMBITO METODOLÓGICO, A PESQUISA SE FUNDAMENTA COM O LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE GÊNERO, SEXUALIDADE, TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE, APLICAÇÃO DE ENTREVISTAS COM A ADOÇÃO DO MÉTODO BOLA DE NEVE COM INTEGRANTES DO COLETIVO E O LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS JUNTO AO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA, BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA E O GRUPO GAY DA BAHIA. A PESQUISA, EM FASE DE DESENVOLVIMENTO, TRABALHA A ANÁLISE DO DIREITO À TERRA POR MEIO DO ESTUDO DA DIVERSIDADE SEXUAL MATERIALIZADA EM CORPOS LGBT. NESSE CONTEXTO, A PARTIR DA REALIZAÇÃO DAS ENTREVISTAS, PODE-SE ENTENDER SOBRE A VIVÊNCIA LGBT NO MST E DO COLETIVO ENQUANTO EXPRESSÃO DA TERRITORIALIDADE E DA DIVERSIDADE SEXUAL.