DESDE A AMPLIAÇÃO DO MAGISTÉRIO COMO UM CAMPO DE ATUAÇÃO MAJORITARIAMENTE FEMININO, NO SÉCULO XIX, VEM SE CONSTRUINDO A IDEIA DAS DOCENTES COMO AS “TIAS”. DELAS SE ESPEROU/ESPERA DISCRIÇÃO E NÃO EXPRESSÃO DE SUAS SEXUALIDADES, PRINCIPALMENTE QUANDO FOGEM A CISHETERONORMA. TAL SILENCIAMENTO APARECE TAMBÉM NA PRODUÇÃO ACADÊMICA. NESSE SENTIDO, ESTE TRABALHO, DE NATUREZA QUALITATIVA, INVESTIGOU, POR MEIO DA ANÁLISE DE CONTEÚDO, A PRODUÇÃO TEÓRICA SOBRE VIVÊNCIAS E EXPRESSÕES DAS SEXUALIDADES DE PROFESSORAS, ENTRE 2011 E 2021, NAS REUNIÕES DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO (ANPED), NO GRUPO DE TRABALHO 23 – GÊNERO, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO. NESSE RECORTE DE 10 ANOS, APENAS 6 TRABALHOS ABORDAVAM ESSAS QUESTÕES, 4 SOBRE PROFESSORAS TRANS E 2 SOBRE PROFESSORAS/ES HOMOSSEXUAIS. AS SEXUALIDADES DAS DOCENTES APARECEM NOS TEXTOS RELACIONADAS A VIOLÊNCIA, PRINCIPALMENTE NAS VIVÊNCIAS TRANS, E TAMBÉM COMO UMA POSSIBILIDADE DE RESISTÊNCIA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.