EM 2018, 52,5% DO ELEITORADO BRASILEIRO ERA FORMADO POR MULHERES, NO ENTANTO O NÚMERO DE ELEITAS É DESPROPORCIONAL AO DE POLITICAMENTE ATIVAS NO PAÍS, MESMO DEPOIS DA PROMULGAÇÃO DA LEI Nº 9.504/1997. NA BUSCA DE OBTER MAIOR VISIBILIDADE CANDIDATAS(OS/ES) A CARGOS ELETIVOS TÊM CRIADO PERFIS EM REDES SOCIAIS PARA AUMENTAR O ALCANCE DE SEUS MATERIAIS DE CAMPANHA, REALIZAR E DIVULGAR EVENTOS DA CANDIDATURA, E ESPECIALMENTE PROMOVER SUA INTERAÇÃO COM O PÚBLICO, SOBRETUDO NO CONTEXTO PANDÊMICO QUE INTERFERIU DIRETAMENTE NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020. NESSE SENTIDO, COM O OBJETIVO GERAL DE COMPREENDER DE QUE MODO SE DÁ/DEU O USO DAS REDES SOCIAIS POR CANDIDATAS(OS/ES) ELEITAS(OS/ES) NO/DO RIO GRANDE DO NORTE REALIZAMOS, ALÉM DA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA NARRATIVA E DA PESQUISA DOCUMENTAL PARA LEVANTAMENTO DOS DADOS DE CANDIDATURAS E DO ELEITORADO, DESENVOLVEMOS UMA PESQUISA DE ABORDAGEM QUANTIQUALITATIVA, UTILIZANDO COMO PROCEDIMENTOS A OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DE PERFIS NO FACEBOOK E INSTAGRAM, TENDO COMO INSPIRAÇÃO A ETNOGRAFIA DIGITAL, DE 20 MULHERES POTIGUARES ELEITAS EM DIFERENTES CARGOS POLÍTICOS. ALÉM DA OCORRÊNCIA DE CONTAS NAS REDES SOCIAIS, PERÍODO E TIPO DE CONTEÚDO COMPARTILHADO, REALIZAMOS UMA ANÁLISE DO CONTEÚDO DAS POSTAGENS. EVIDENCIAMOS QUE AS REDES SOCIAIS DESPONTAM COMO RELEVANTE ESPAÇO DE INFORMAÇÃO E DISPUTA DE NARRATIVA, O RECURSO TEM SIDO UTILIZADO DE MODO FREQUENTE ANTES, DURANTE E APÓS O PERÍODO ELEITORAL PELAS POLÍTICAS ANALISADAS, E GRANDE PARTE DA PRODUÇÃO DE CONTEÚDO ESTÁ DIRECIONADA PARA O REGISTRO DE SUAS HISTÓRIAS DE VIDA E TRAJETÓRIAS POLÍTICAS, ACADÊMICAS E PROFISSIONAIS.