O PRESENTE ARTIGO BUSCA APRESENTAR AS TRAJETÓRIAS ACADÊMICO-PROFISSIONAIS DE MULHERES TITULADAS COMO MESTRAS EM EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E EM MODELAGEM MATEMÁTICA COMPUTACIONAL NO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA – CEFET-MG, NO PERÍODO DE 2005 A 2016, DE FORMA A DESVELAR AS DIFICULDADES, O SEXISMO, OS ESTEREÓTIPOS E MARCADORES DE GÊNERO PRESENTES EM SUAS ESCOLHAS ACADÊMICAS E PROFISSIONAIS, BEM COMO AS ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA DESENVOLVIDAS. REFLEXÕES ACERCA DA PERMANENTE CLIVAGEM ENTRE OS SEXOS NAS ÁREAS DE CONHECIMENTO E DE TRABALHO CONSIDERADAS “HUMANAS E SOCIAIS” E OUTRAS DE CARÁTER “CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO” SÃO DISCUTIDAS TENDO COMO BASE TEÓRICA “OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO” PROPOSTA POR HIRATA E KÉRGOAT (2007), NOS QUAIS EXISTEM TRABALHOS DESTINADOS ÀS MULHERES E TRABALHOS DESTINADOS AOS HOMENS, E QUE O TRABALHO DO HOMEM, EM TODAS AS SOCIEDADES CONHECIDAS ATÉ OS DIAS ATUAIS, TEM UM VALOR SOCIAL E ECONÔMICO MAIOR DO QUE O DA MULHER. A DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO, COMO A FORMA DE DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DECORRENTE DAS RELAÇÕES SOCIAIS DE SEXO, MODELADA HISTÓRICA E SOCIALMENTE, PARTE DO PRESSUPOSTO DE QUE O LUGAR DO HOMEM É NO ESPAÇO PRODUTIVO E O DA MULHER, NO ESPAÇO REPRODUTIVO OU DOMÉSTICO. DESTARTE, APESAR DOS AVANÇOS FEMININOS NA ÁREA ACADÊMICA E PROFISSIONAL, SUA INSERÇÃO E ASCENSÃO NAS ÁREAS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (C&T) ENFRENTAM AINDA MUITOS OBSTÁCULOS.