NESTE ARTIGO, TEMOS COMO OBJETIVO APRESENTAR UMA REFLEXÃO QUANTO ÀS RELAÇÕES ENTRE CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADES, ATRAVESSADAS PELAS PRODUÇÕES DA MULTIARTISTA LINN DA QUEBRADA. PARA ISSO, EMPREENDEMOS UMA DISCUSSÃO QUE ENTRELAÇA LINGUAGEM PERFORMÁTICA E IMAGINAÇÕES DECOLONIAIS A PARTIR DE REFERENCIAIS TEÓRICOS, POLÍTICAS E PRÁTICAS TRANSFEMINISTAS. ALÉM DISSO, ANALISAMOS COM PROFUNDIDADE SEU ÚLTIMO ÁLBUM LANÇADO: “TRAVA LÍNGUAS”. EM CONSEQUÊNCIA, DESVELAMOS AS RUPTURAS PERFORMÁTICAS E DISCURSIVAS QUE TRANSPÕE A PRODUÇÃO ARTÍSTICA E SUBJETIVA DE LINN DA QUEBRADA, E ARGUMENTAMOS QUE ELAS ABREM E MOVIMENTAM INÚMERAS POSSIBILIDADES DE DESNATURALIZAR E DESESSENCIALIZAR NORMAS POSTAS COMO FIXAS, IMUTÁVEIS E ESTÁVEIS, COMO A CONCEPÇÃO SOCIAL VIGENTE SOBRE GÊNERO. REVELANDO ASSIM, QUE AS IDENTIDADES SÃO NA VERDADE INSTÂNCIAS PERFORMATIZADAS POR MEIO DO DISCURSO, E POR ISSO, SUJEITAS A DISPUTAS, TENSÕES E RUPTURAS.