O presente estudo abordará a questão de pensar a educação nas inúmeras situações de vulnerabilidade do trabalho infantil, sabendo que a exploração do trabalho infantil é um tema atual e ao mesmo tempo polêmico, pois é lamentável que em pleno século XXI crianças menores de 16 anos se submetam a diferentes tipos de trabalho. Muitas vezes o que leva as crianças desde cedo a trabalharem é a realidade econômica da família no qual está inserida, a criança que trabalha tem um desenvolvimento acelerado em termos de maturidade, porém, perde uma das etapas fundamentais da infância se privando do brincar, do imaginar e na maioria das vezes do imprescindível que é a educação escolar. O objetivo do estudo constitui-se em problematizar o trabalho infantil e em flagrante contraste abordar os seus direitos inclusive o direito a educação. A pesquisa se formulou a partir de observações na Feira da Prata na cidade de Campina Grande-PB ao ver crianças de seis a onze anos trabalhando desde as 04h30min da manhã carregando caixas e carroças sobrecarregadas de mercadorias. Nas observações logo, surgiram os questionamentos, será que essas crianças além de trabalharem elas estudam? As famílias acompanham o processo de escolarização delas? Mediante a todos esses questionamentos concluímos que crianças que trabalham antes da idade legal se priva de um desenvolvimento e rendimento escolar necessário e torna assim seu futuro comprometido sofrendo grandes perdas. Palavras Chaves: Trabalho Infantil; Escolarização; Vulnerabilidade