EM DECORRÊNCIA DA ACELERADA URBANIZAÇÃO VIVENCIADA NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, O BRASIL VIVE UM QUADRO DE CRESCENTE INSUSTENTABILIDADE EM RELAÇÃO À ÁGUA. NESSE CONTEXTO, O OBJETIVO DESTE TRABALHO É REALIZAR UM PEQUENO LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO ACERCA DA CRIAÇÃO DAS UNIDADES REGIONAIS DE SANEAMENTO BÁSICO DA PARAÍBA E ANALISAR A VARIAÇÃO DA CAPACIDADE DE RESERVAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS SUPERFICIAIS DESSAS REGIÕES NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS. A METODOLOGIA DESTE ESTUDO CONSISTIU EM UMA ANÁLISE A PARTIR DOS DADOS DISPONIBILIZADOS PARA OS ANOS DE 2016, 2017, 2018, 2019 E 2020 PELO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE RESERVATÓRIOS E PELA AGÊNCIA EXECUTIVA DE GESTÃO DAS ÁGUAS DO DA PARAÍBA. A PARTIR DOS RESULTADOS OBTIDOS, FOI POSSÍVEL VERIFICAR OS REFLEXOS DA CRISE HÍDRICA QUE ASSOLOU O SEMIÁRIDO BRASILEIRO EM DECORRÊNCIA DA SECA DE 2012 – 2018. A MICRORREGIÃO DO LITORAL, MANTEVE SEU VOLUME ACIMA DE 100 HM³ DURANTE TODO O PERÍODO, EM CONTRAPARTIDA, A MICRORREGIÃO DO ALTO PIRANHAS REGISTROU O MENOR VOLUME ARMAZENADO, COM APENAS 36,73 HM³ EM 2017. TAMBÉM FOI POSSÍVEL CONSTATAR OS MAIORES ÍNDICES PLUVIOMÉTRICOS NA MICRORREGIÃO DO LITORAL, QUE POSSUI, HISTORICAMENTE, UMA MAIOR DISPONIBILIDADE HÍDRICA SE COMPARADA AS DEMAIS MICRORREGIÕES DO ESTADO. EXISTEM INÚMERAS INCERTEZAS RELACIONADAS AOS IMPACTOS DAS NOVAS LEGISLAÇÕES E A EFICIÊNCIA DA REGIONALIZAÇÃO ADOTADA NA PARAÍBA. DIANTE ESSA NOVA REALIDADE, AS GARANTIAS DE INVESTIMENTOS EM REGIÕES POBRES E VULNERÁVEIS A SECA PODEM NÃO PASSAR DE MERAS RECOMENDAÇÕES, ESTANDO SUJEITAS A SUSTENTABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRO DA PRESTADORA.