O PRESENTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR E ESTABELECER PARALELOS ENTRE UM EVENTO DO MOMENTO HISTÓRICO VIVENCIADO DURANTE O IMPÉRIO ROMANO, A POLÍTICA DO PÃO E CIRCO E A TRILOGIA “JOGOS VORAZES” DA AUTORA SUZANNE COLLINS. A ESCRITORA TEM SUA OBRA MUITO CONHECIDA PRINCIPALMENTE DENTRE JOVENS E CRIANÇAS. PENSANDO NISSO É INTERESSANTE ANALISAR COMO A ESCRITORA PODE NOS AUXILIAR NA COMPREENSÃO DESSE MOMENTO HISTÓRICO E TORNÁ-LO COMPREENSÍVEL, SOBRETUDO, PARA JOVENS E CRIANÇAS, AFIM DE QUE, ALÉM DE ENTENDER SEU MUNDO, OS LEITORES POSSAM SE IDENTIFICAR COM O QUE ESTÃO LENDO, JÁ QUE A MESMA SAGA SOBRE UM FUTURO DISTÓPICO É VOLTADA PARA O PÚBLICO INFANTO-JUVENIL. OBSERVAREMOS TAMBÉM DE QUE FORMA PODEMOS FAZER A LEITURA DA POLÍTICA DO PÃO E CIRCO DENTRO DA TRILOGIA USANDO COMO BASE TEÓRICOS TAIS QUAIS, COUTINHO (2015), OLIVEIRA (2015) E BRANDÃO (2020). EMBASAMOS, NOSSO TRABALHO, TAMBÉM, NAS IDEIAS APRESENTADAS POR OLIVEIRA (2015) NO QUE DIZ RESPEITO A “TEORIA DA ESTÉTICA DA RECEPÇÃO” QUE VIABILIZA A INTERPRETAÇÃO DE OBRAS A PARTIR DA COMPREENSÃO DA PARTICIPAÇÃO DO LEITOR NA HISTÓRIA. PODEMOS ENXERGAR NOSSA REALIDADE E NOSSO MUNDO NAQUILO QUE LEMOS AO MERGULHAMOS NA SUBJETIVIDADE DE UM TEXTO, SENDO ALGO QUE VARIA DE LEITOR PARA LEITOR, POIS É ALGO RELATIVAMENTE PESSOAL E PARTICULAR INDO ALÉM DO QUE O TEXTO NOS DIZ DE MANEIRA EXPLÍCITA, UMA VEZ QUE A LEITURA DE UMA OBRA VAI MUITO ALÉM DA COMPREENSÃO DE SUAS PALAVRAS E DESEMPENHA UM PAPEL IMPORTANTE NA FORMAÇÃO DE UMA PESSOA, ENQUANTO INDIVÍDUO CRÍTICO, SOCIALMENTE FALANDO, AINDA QUE ESTA NÃO SEJA A PRINCIPAL FUNÇÃO DE UM LIVRO ENQUANTO LITERATURA. OBSERVAREMOS A FORMA COMO A HISTÓRIA TEM A CAPACIDADE DE ATRAVESSAR OS ANOS E ATÉ OS SÉCULOS E SE TRANSFORMAR AOS MOLDES DA MODERNIDADE E COMO ISSO PODE SER MUITAS VEZES DENUNCIADO SEJA ATRAVÉS DE UM LIVRO COMO “JOGOS VORAZES” OU SEJA ATRAVÉS DE QUALQUER OUTRA OBRA.