Entendendo a Educação como um direito de todo o ser humano, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais e culturais, e como uma base para uma sociedade mais justa, tem-se levantado ao longo dos últimos anos diversas questões a respeito da Educação Inclusiva, que por sua vez caracteriza-se como uma importante ferramenta em uma sociedade dita como igualitária e democrática. Entende-se por Educação Inclusiva aquela que trata todos os alunos de forma igualitária, não admitindo a pedagogia da exclusão e da negação, mas oferecendo oportunidade educacional adequada e desafiadora a todos os educandos, propondo assim ao aluno portador de necessidade especial um aprendizado não apenas escolar, mas também sobre a vida em sociedade. A Educação Inclusiva está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) para ser executada em todas as redes de ensino nacional. Este artigo reporta-se a uma pesquisa qualitativa cujo objetivo foi descrever como a Educação Inclusiva acontece no contexto da escola privada em Campina Grande (PB). Observando como a escola privada se preocupa com a inclusão de alunos que possuem dislexia, autismo ou hiperatividade, tendo em vista não apenas a aquisição de conhecimento escolar, mas também das habilidades sociais dos educandos. Procurando entender como acontece o acolhimento desses alunos, a relação destes com o professor, o suporte oferecido pela escola e as metodologias utilizadas pelos professores, assim como a relação do aluno portador das necessidades especiais citadas e os demais alunos em sala de aula. Foram aplicados questionários aos professores, assim como uma entrevista com a psicopedagoga e com a diretora da escola. Os dados mostraram que os alunos portadores das necessidades citadas são acolhidos pela escola privada, e dela recebem suporte, além disso, os professores recebem preparação para lidar com tais alunos e adequam as suas metodologias afim de que os alunos desenvolvam as suas habilidades escolares e sociais.