Partindo de experiências e reflexões advindas do Programa Institucional de Bolsa e Iniciação à Docência – PIBID, nota-se que no Ensino de História a adoção de novas linguagens, tal como a música, a literatura e os quadrinhos são pontos a auxiliar o professor em sua prática de ensino e configuram-se não apenas como instrumentos didáticos, mas também como fontes históricas as quais, nos dão dimensão dos diferentes modos de ver e pensar as sociedades. Partindo de tal perspectiva vale a pena considerar tais contribuições para o ensino. Tomemos, por exemplo, os quadrinhos produzidos ao longo da Segunda Guerra Mundial, ou até mesmo ao longo da Ditadura Militar na Argentina, como fora o caso da personagem Mafalda a qual reflete pretensões intelectuais e sociais de sua época, assim como também fizera Mort Walker em o Recruta Zero que, por sua vez, nós dar demonstrações de questões não apenas de seu tempo, mas também de toda a política de silenciamento que fora adotada em torno de algumas destas produções, sobre tudo ao longo dos anos 50. Diante de tais fatos, há como dizer que nestas produções não há história? É objetivando tal questão que o presente artigo propõe-se a tecer uma breve análise acerca da importância da incorporação de tais meios para o Ensino de História na contemporaneidade, salientando também os métodos usados na aplicabilidade da linguagem dos quadrinhos em sala de aula, em especial, como os alunos do 7°ano E, pertencentes ao turno da tarde na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Argemiro Figueiredo, localizada na cidade de Campina Grande, vem a responder quanto a incorporação das HQs em sua dinâmica de ensino e aprendizagem.