DERMATOSES OCUPACIONAIS REPRESENTAM PARTE CONSIDERÁVEL DAS DOENÇAS COM CAUSA DECORRENTE DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS. A PERCEPÇÃO DO TRABALHADOR ACOMETIDO POR ALGUM TIPO DE DERMATOSE OCUPACIONAL MUITAS VEZES É TARDIA, COM A DOENÇA EM ESTÁGIO GRAVE. EM OUTROS CASOS, SÃO AUTOTRATADAS, NÃO DANDO SUA DEVIDA IMPORTÂNCIA, O QUE CONTRIBUI PARA QUADROS CLÍNICOS MAIS AGUDOS E TRATAMENTOS MAIS COMPLEXOS. NO BRASIL AS PRINCIPAIS DERMATOSES OCUPACIONAIS SÃO AS DERMATOSES DE CONTATO (IRRITATIVA E ALÉRGICA), COM GRANDE PREVALÊNCIA NOS PROFISSIONAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, SETOR DE SAÚDE E LIMPEZA DEVIDO AO CONSTANTE MANUSEIO DE SUBSTÂNCIAS AGRESSIVAS A PELE E DOS PRÓPRIOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, COMO É CASO DAS LUVAS DE LÁTEX. O DIAGNÓSTICO DAS DERMATOSES OCUPACIONAIS SE DA ATRAVÉS DE ANÁLISE DO QUADRO CLÍNICO E EXAMES LABORATORIAIS (TESTE DE CONTATO). JÁ SUA PREVENÇÃO É ALGO QUE DEVE SER INCORPORADO DENTRO DA POLÍTICA DAS EMPRESAS, SENDO FEITA UMA AVALIAÇÃO DO LOCAL E DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, EXAMES PERIÓDICOS E TRATAMENTOS PRECOCES QUANDO IDENTIFICADAS. NESSE SENTIDO, ESTE TRABALHO É UMA REVISÃO DA LITERATURA NACIONAL COM OBJETIVO DE DESCREVER AS PRINCIPAIS DERMATOSES OCUPACIONAIS, SUAS CAUSAS E SETORES PROFISSIONAIS MAIS ATINGIDOS, SEU DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO.