A formação de educadores é um dos desafios para que Educação Ambiental possa atingir os objetivos propostos pela Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977) e previstos na Lei 9795/99, pois não poderá acontecerão mudanças, se estas não ocorrerem na formação dos educadores, seja nas universidades, nos cursos técnicos e ou na formação continuada. O principal objetivo do presente trabalho foi avaliar as mudanças provocadas a partir da formação em Educação Ambiental oferecida para graduandos e pós-graduandos de diferentes áreas do conhecimento no período de maio a julho de 2014, em Campina Grande-PB. O curso com carga horária total de 60 horas abrangeu graduandos (86%) e pós-graduandos (14%) de diferentes áreas do conhecimento e oriundos de municípios da Paraíba (12) e Pernambuco (01), a maioria residente na zona urbana (88%). O curso contribuiu para a formação em Educação Ambiental de graduandos e pós-graduandos e provocou mudanças significativas sobre a percepção ambiental, suscitando a inquietude em relação aos problemas ambientais e motivando o exercício da cidadania. Esperamos que os agentes multiplicadores em Educação Ambiental possam atuar em seus municípios, de modo a favorecer a preservação e/ou conservação do meio ambiente, especialmente do bioma caatinga que agoniza por falta, sobretudo de conhecimento da população e do descaso dos gestores públicos. Se a população não reconhecer a verdadeira importância do bioma caatinga para o equilíbrio ambiental e social, não haverá pressão para a implantação de políticas públicas centradas no princípio da sustentabilidade. Portanto, a Formação de Agentes Multiplicadores em Educação Ambiental é essencial para que o cenário socioambiental seja modificado.