ESTE ARTIGO REVISITA A TRAJETÓRIA DAS PRINCIPAIS CONCEPÇÕES DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO, DELINEANDO OS CRITÉRIOS QUE NORTEIAM O CONCEITO DE CONHECIMENTO CIENTIFICAMENTE VALIDADO NO INTERIOR DO RACIONALISMO, EMPIRISMO E CONSTRUTIVISMO, CONSIDERANDO OS FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA AS MUDANÇAS DE PARADIGMA AO LONGO DA HISTÓRIA DA CIÊNCIA. METODOLOGICAMENTE ESTRUTURADO NOS MOLDES DE UMA REVISÃO DE LITERATURA ESPECIALIZADA, O ESTUDO DESENVOLVE UMA VISÃO CRÍTICA SOBRE TAIS ESCOLAS DE PENSAMENTO QUE, EM LINHAS GERAIS, ESTABELECERAM MARCOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO OS PARÂMETROS DA DEDUÇÃO E/OU DA INDUÇÃO, SEM, NO ENTANTO, OLVIDAR O DEBATE DAS IMPLICAÇÕES DECORRENTES DE TAIS MUDANÇAS SOBRE O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM. CONCLUI-SE QUE A RELATIVIZAÇÃO DOS DISCURSOS, SOBRETUDO NO CONTEXTO DA TENDÊNCIA CONSTRUTIVISTA, TENDE A REPOSICIONAR A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO COMO UMA VOCAÇÃO HUMANA À COMPLEXIDADE, COMBINANDO E RECOMBINANDO AS PRINCIPAIS MATRIZES DE CONCEPÇÃO DO CONHECIMENTO E AMPLIANDO POSSIBILIDADES NA RECRIAÇÃO DE RELAÇÕES SUJEITO-OBJETO E/OU SUJEITO-SUJEITO, AS QUAIS TÊM NA SUBJETIVIDADE A FORÇA MOTRIZ DAS TRANSFORMAÇÕES PASSADAS, PRESENTES E FUTURAS.