O objetivo desse artigo é evidenciar sobre identidades presentes na cultura norte-americana através do filme Crash – No limite. Através da seleção de algumas cenas e personagens deste filme, identificaremos as complexas relações entre brancos e negros na sociedade estadunidense. Nossa análise mostra que nenhuma cultura se faz de forma homogênea, pois a partir do momento em que nos apropriamos de costumes, crenças e códigos em geral pertencentes a um determinado grupo social, estamos ao mesmo tempo construindo nossas identidades. Dessa forma, a valorização da memória de diferentes grupos culturais, notadamente a africana, é importante para o reconhecimento e a perpetuação dos valores que nos formam. A fundamentação teórica deste trabalho está baseada em autores como Andrews (2007) e Molar (2012).